Quem disse? Albert Einstein

As coisas ridículas que as pessoas acreditam

Gente de Deus! Há algum tempo correu pelas redes sociais esse texto que coloquei no final do post – volta e meia ele volta à tona (refluxo digital eterno),  sobre Albert Einstein conversando com um professor ateu. Mesmo se não conhecesse a opinião de Einstein sobre Deus e o universo, o texto é tão ridículo e obviamente falso que me apavorou ler os comentários maravilhados das pessoas sobre ele. “Maravilhoso” “Sem palavras” “Albert é um fenômeno que veio pra mudar a humanidade!”, “Incrível” “tô arrepiada”etc etc etc…

Como as pessoas são inocentes e sugestionáveis…

Tudo que alguém quer certificar como verdade coloca como sendo de autoria de Albert Einstein. E por que? Porque no fundo amamos a inteligência e sabemos que mesmo as pessoas que dizem que a fé não  precisa de explicações lógicas volta e meia se contradizem usando nomes da ciência e linhas de raciocínio que tentam sim serem lógicas, mesmo que capengas e toscas em sua frustrada tentativa. Afirmam que não precisa explicar, mas sempre explicam. E usam nomes de peso para tentar por peso e dar credibilidade em textos que não se bastam por si só.

E lembrando. Apesar de muito inteligente e brilhante, Einstein não sabia todos os segredos do universo. Eu não vou achar uma coisa só porque ele achava, por mais gênio que ele fosse, a vida é muito maior. Ele ser ateu ou não ser não me diz nada.

Sempre lembrando 2, que o objetivo aqui não é ridicularizar ninguém, mas sim ajudarmos uns aos outros a nos manter mais espertos, menos suscetíveis às mentiras que abundam por aí.

Não, Einstein não disse nada dessas coisas escritas no texto abaixo, e nunca foi aluno em Berlim…

Mantenham-se perspicazes e cheios de fé…

Carta verdadeira de Einstein expondo seu entendimento sobre Deus e a Bíblia.

Trecho traduzido

“A palavra de Deus é para mim nada, além de ser a expressão e produto da fraqueza humana”. A Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que, não obstante, são bastante infantis. Nenhuma interpretação, não importa quão sutil, pode (para mim) mudar isso”

Estraguei o final surpreendente e emocionante pra vocês da história de Einstein que corre pela internet, perdoem o spoiler. Mas aqui está ela na íntegra:

Alemanha – Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:

“Deus criou tudo o que existe?”

Um aluno respondeu com grande certeza:

-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?

Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:

-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:

-Posso fazer uma pergunta, professor?

-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:

-Professor, o frio existe?

-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

Com uma certa imponência rapaz respondeu:

-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.

O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:

-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:

-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.

Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:

-Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:

-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:

-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça

permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:

ALBERT EINSTEIN, senhor!