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Carta 11 “Luxúria (A Força)”

Palavras chave: “enfrentar o grande medo”, “confrontar-se com sua sombra”, “transformar sua grande falha em sua maior qualidade”, “dominar nossos sentimentos inferiores”.

As cartas do tarot quando representam a força sempre mostram algo do tipo “a bela e a fera”. Uma mulher frágil que confronta e domina uma besta. O místico inglês Aleister Crowley, que criou com Lady Harris esse tarot principal aqui usado, mudou o nome de “força” para “luxúria”. E vamos entender por que. Antes acreditava-se que “força” no tarot e na vida significava sempre ter controle sobre os sentimentos inferiores, era sempre dominar os instintos básicos e animalescos do corpo, como o sexo,  em prol dos mais refinados, em busca de um ideal mais avançado. Crowley negou essa negação quanto aos instintos básicos, afirmando que os sentimento inferior pode ser justamente o contrário, o de represar as vontades legítimas que podem sim serem do corpo. “Animalesco” para Crowley não é algo pejorativo, mas faz parte do ser humano. Portanto, ter “força” para assumir e bancar os próprios desejos é a verdadeira força. Abandonar-se de vez em quando em luxúria sem medo das consequências. É essa linha que seguimos. A sexualidade pode ser aliada e não oposta a espiritualidade. O recalcado não é forte.  Você pode estar vivendo um momento de exuberância sexual e um medo de se expressar pode ser o monstro que você precisa dominar.

No caso das mulheres, essa fera a ser dominada pode ser o medo da opinião dos outros, as imposições da sociedade de como se deve portar e ser. A força pede que dominemos esse lado medroso para bancar nosso desejo. O mundo vaia no começo quem foi ousado, mas depois aplaude e venera. Os medíocres sentem rancor ao verem alguém com força de bancar seus próprios desejos: “eu queria também ter essa coragem” choram inconscientemente. De que lado você quer ficar?

Não existe uma fórmula constante do que é “inferior” e o que é “superior” em nossa vida como acreditam as culturas judaico/cristãs. Muitos vezes é justamente essa civilização judaico/cristã que precisamos ter força para enfrentar para poder nos expressar. Você apenas é quem saberá que medo, preconceito e limitação terá que aplicar sua força para vencer e ser quem você é de verdade. Pode ser a castidade ou pode ser a luxúria, ou algum dos milhares de tons no meio.

A carta também diz que quando olhamos e assumimos aquilo que temos mais medo, ou um defeito que achamos terrível em nós, ele pode virar nosso maior aliado. Ir na direção do medo. Essa é a força que você tem e deve ser usada.

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