Palavras chave: “justiça”, “aquilo que te trouxe aqui”, “colheita do que você plantou”.

Você não recebe o que você quer nesse momento, mas o que você merece. Você não está numa maré de sorte ou de azar. O que vem é exatamente o que você plantou. A vida te traz sem te gozar, sem te punir, sem sentimento. É o que é… Justo. Ninguém te ajuda, ninguém te protege nesse momento. Se você gosta do que vê, analise suas ações que te trouxeram até aqui. Se não gosta, faça o mesmo. É hora de analisar o que você tem feito. Você tem mentido? Você tem procrastinado? Você tem se empenhado ao máximo?

A verdadeira justiça é cega porque aplica a lei sem ligar para quem é. A justiça deve ser sentida internamente. Seja sincero com você e se pergunte se você merece ou não sua vida atual e como pode melhorar. Apesar de a vida ter eventos fora de nosso controle, que não são culpa nossa, bons ou ruins, nesse momento o que você sente é sim culpa sua, pro bem ou pro mal. Use seu discernimento avaliando suas ações e aprendendo com elas e seus efeitos. Não é hora de se fazer de vítima ou culpar o destino ou Deus. Você está onde se pôs.

Veja bem se tem sido justa com as pessoas a sua volta, se tem culpado quem não tem culpa, se tem exigido coisas de quem não pode te dar, se tem sido sábia em entender o que se passa a sua volta. Porque se você culpa quem não tem culpa, é justo que a vida também faça isso com você. Se você mente é justo que a vida minta para você. Se você se trata mal e aos outros, é justo que a vida lhe trate mal também. Se você é mal agradecida, é justo que a vida seja mal agradecida com você. Se você não se preocupa sinceramente com os outros, é justo que não se preocupem com você. Se você não fica feliz com o sucesso dos outros, é justo que não fiquem com o seu. Se você não dá valor para o que a vida te dá, é justo que ela não dê valor para o que você dá a ela.

Busque justiça vinda de você. Busque internamente, de olhos fechados, uma justiça mais profunda do que essa que você usa para justificar tudo o que faz.

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